Quem somos...

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Manaus, Amazonas, Brazil
Nos auto denominamos clandeztinoz por uma pequena brincadeira: somos alunos da mesma acedemia de dança, a Rítmo Quente, e ADORAMOS DANÇAR ZOUK. Como as opções são poucas em nossa cidade para por em prática nosso Zouk, resolvemos nos reunir informalmente para tal fim! Nosso primeiro encontro foi algo improvisado, apenas por alunos e sem orientação dos nossos professores. Resolvemos continuar a organizar tais encontros e criar uma associação para ficar a frente disso. Daí surgiu o nome Clandeztinoz (com Z de Zouk, é claro). Não temos nenhum intuito de ensinar zouk, pois reconhecemos que não possuimos técnicas para isso, mas acreditem, reunir-nos tem-se demonstrado uma grande experiência e melhorado bastante nossa forma de dançar. E é isso que queremos, dançar muito zouk.

Assembléia Geral de Fundação

Estamos Organizando a Assembléia Geral de Fundação da "Clandeztino'z Soulzouk". Estejam prontos.
Zouk... Zouk... Zouk... Zouk... Zouk... Zouk... Zouk... Zouk...

PIZZAZOUK X

CLANDEZTINO'Z

PIZZAZOUK X

Amigos, Pizza e Zouk, muuuuuito ZOUK!!

Este será nosso décimo Zoukencontro.
Muito ZOUK e alegria para todos.
Estão todos convidados!
dia 05.jul.09 (domingo) no Emporio Pizza!

terça-feira, 24 de março de 2009

Será que alguém sabe as respostas para essas pergunta´Z - hehehehehe

Bem pessoal, este é meu primeiro POST via celular, então por favor perdoem qualquer erro repentino, hehehehhee...
Bem, vou contar um caso clandeztino pra vc's e por favor vejam se possuem as respostas. Neste domingo os Clandeztino'z não puderam se reunir por falta de local. Então mandei um SMS para tds os nossos amigos, membros do grupo informando que havia falado com o "BATMAN" (apelido do nosso amigo Junior) e vejam só o que o Habacuc me respondeu, ou melhor, perguntou. Vejamos:
Perguntas:
1- a batcaverna nao eh secreta?
2-o Robim danca zouk?
3- a gostosa da mulher-gato vai lah tambem?
4-o alfred vai servir uns tira- gostos?
5-o comissario Gordon vai levar as bebidas?

Kkkkkkkkkkkkk

Minha reação foi cair na gargalhada, mas se algum de vc's souber responder a hora é agora...

Habacuc, lá vai.... Esses comentários serão p vc. Abç's

segunda-feira, 23 de março de 2009

É pra Cambret ou pra quebrar?

Como boa Zoukaholic, estava fuçando pela internet algumas imagens e artigos sobre Zouk pra compartilhar com os Clandeztinoz. Eis que me deparo com um comentário em um determinado blog que me deixou, por um lado, inquieta, e por outro, reflexiva.

Dizia mais ou menos o seguinte: “A dança de salão deve ser uma atividade independente da idade, ou seja, da criança ao idoso. O Zouk é um estilo que é mais apreciado pelos dançarinos de tribo mais jovem. O Zouk é um ritmo não muito adequado para os que passaram de uma determinada faixa etária e principalmente para as pessoas com problemas de coluna.”

Ora, um tanto quanto incoerente tal opinião, o que me levou a dois pensamentos. Vamos ao primeiro: ao mesmo tempo em que diz que a dança de salão independe da idade, carimba o Zouk como um ritmo não adequado aos de mais idade. COMO ASSIM CIDADÃO? Nisto fiquei inquieta.

Não penso ser o zouk inadequado aos que simplesmente “passaram de uma determinada faixa etária”. Que preconceito é esse? Seria porque o Zouk tem como uma de suas características a sensualidade dos movimentos? Ou seria pelos contorcionismos e força muscular exigidos pelos cambrets, jogos de pescoço e enlace de braços?

Sentir-se bem ao dançar, qualquer que seja o ritmo, é o que importa realmente. Desde que o dançarino, seja ele adolescente ou sexagenário, esteja à vontade, curtindo a música e o ritmo, e ficando feliz, não há que se falar em inadequação.

Limitante a idéia de rotular este ou aquele ritmo como sendo destinado a uma faixa etária apenas. É como dizer que o Bolero não é para ser dançado por jovens. Pura generalização.

Concordo que pode ocorrer maior identificação de uma faixa etária com determinado ritmo, por conta de características que possam estar presentes em ambos, mas daí a se falar em inadequação, pura e simplesmente por causa da idade, é o tipo de pensamento preconceituoso e inconcebível.

Se a pessoa está saudável, e possui uma boa condição física, que importa se ela tem 20, 30, 40, 50 ou 60 anos para dançar Zouk? Por que se privar do prazer de dançar ZOUK por achar que por ter esta ou aquela idade irá se expor ao “ridículo”? Para se dançar não tem idade.

E aqui chegamos à segunda reflexão: é fato que alguns dos passos do Zouk, os cambrets, por exemplo, exigem mais do corpo do dançarino, principalmente da coluna, sendo contra-indicados aos que portarem algum tipo de problema nesta região. Assim sendo, deve-se, prudentemente, evitar os movimentos que exigirem demais da coluna e pescoço, mas isso não significa que a pessoa será banida do Zouk.

Há muitas outras formas de dançar. O Zouk não é só cambret, jogadas de pescoço e contorcionismos. Uma base bem executada, um giro equilibrado, uma “patinha” realizada com graciosidade, e claro, tudo isso aliado à uma expressão facial marcante, ou um belo sorriso, deixam a dança bonita e proporcionam satisfação aos dançarinos e a quem assiste.

E mesmo para aqueles que não tem nenhuma limitação física, a preparação para se dançar é indispensável. Como nos orientam nossos queridos professores, é importantíssimo alongar-se antes, para evitar lesões. Aquele lindo jogo de cabeça, que as damas fazem e que torna o movimento tão fluido, demanda uma flexibilidade no pescoço. É comum, estarmos dançando e de repente ouvir um estalo de vértebras.

Damas e cavalheiros devem estar conscientes para executar tais passos de forma adequada e segura, respeitando os limites do corpo. Por isso, é importante que os cavalheiros lembrem-se que uma dama não é igual à outra, logo, o passo não sairá exatamente igual com todas, e que não poderão realizar determinados passos com todas as damas. Tem que respeitar a limitação do par.

Da mesma forma, as damas não podem esperar que a condução seja a mesma, devendo estar atentas à maneira de conduzir de cada cavalheiro, pois cada um tem jeito próprio de indicar o passo a ser executado.

Em ambos os casos, deve-se considerar que os dançarinos, sejam damas ou cavalheiros, poderão não obter êxito na realização do passo, dependendo de sua condição física e do estágio em que se encontrarem no aprendizado de Zouk. Isso, aliás, se aplica em qualquer outro ritmo.

Enfim, é bom lembramos sempre que, embora o ritmo e os passos sejam os mesmos, os dançarinos não o são. Cada um é um universo diferente do outro. Cabe a nós, dançarinos aprendizes, nos descobrirmos e descobrirmos uns aos outros em nossos universos, respeitando os limites de nosso corpo e do parceiro, independente de idades e habilidades, e assim extrair de nossa dança as melhores POSSIBILIDADES, afinal ZOUK também é pra cambret, mas não pra quebrar!!!.

BjãoZão

quinta-feira, 12 de março de 2009

Um jeito Zouk de Ser

Iniciei na dança de salão, precisamente, há 1 ano e oito meses. Era um desejo há muito adiado... contingências da vida, mas isso é outra história...

Sempre gostei de dançar, apesar de minha natural timidez, mas sempre dancei by myself, quase nunca a dois. Achava lindo os casais dançarem juntos, como se fossem um só. A sincronia dos passos, a leveza, o contentamento estampado no rosto... ficava imaginando como se dava aquele processo... dom natural? Mera decoreba de passos? Coreografias mais que ensaiadas? Improvisação? Tinha que acabar com essas dúvidas atrozes! Rsrsrs

Enfim, chegou o momento. Motivada por uma séries de fatores (fazer o que tinha vontade, curiosidade, necessidade de distração, de mexer o corpo, mudança de foco), pensei: “É agora Zayra, vai”. E fui!!!

Tive dificuldades no começo. Era um mundo novo pra mim, em todos os sentidos. Dançava quase todos os dias. A Dança é por assim dizer, viciante, encanta! Conheci gente de qualidade, fiz novos, ótimos e valiosos amigos! Quem dança fica mais feliz, QUEM DANÇA É MAIS FELIZ!

Iniciei, claro, com o Bolero. Com a continuidade das aulas, os outros ritmos foram surgindo, forró, fox, Merengue, Salsa e Samba de Gafieira.... uma outra grande paixão... (assunto para outro blog)

Demorei a me render ao Zouk. Quando vi, pela primeira vez, um casal dançando em um dos bailinhos da academia, pensei comigo: afe, que nunca vou dançar isso. Minha timidez não permitiria. Ao mesmo tempo que fiquei encabulada pela sensualidade performática exalada pelos parceiros, me encantei com a sensação de leveza daquele ritmo aliada à graciosidade dos movimentos.

Aos poucos comecei minha paquera com o Zouk. Vez ou outra, incluía 5 ou 10 minutos dele no fim de minhas aulas. Base, 1, base 2, base 3. Giros e mais giros. Se o professor soltasse minha mão, simplesmente congelava, sem saber para onde me deslocar. E ria de minha inabilidade... pensei até em desistir, não dançar mais aquilo. Mas quando? Impossível, uma vez picado pelo bichinho Z, é irreversível, a febre toma conta, aliás o estado febril é permanente. Crises de abstinência surgem, se você passar muito tempo sem dançar ou ouvir Zouk.

Quanto mais dançava, mas sentia vontade de aprender. E fui me entregando devagar ao grande Z. A timidez, embora ainda presente, já não imperava tanto. O Zouk passou a fluir mais naturalmente em mim, pois percebi que tinha mais coisas em comum com ele do que simplesmente uma letra (rsrsrs): a força da batida, pulsando Vida, a fluidez dos movimentos denotando o desejo de liberdade no corpo e no espírito, a troca de energia impulsionando a superação das dificuldades. Tudo isso proporcionado por este ritmo apaixonante.

Za e Zouk uniram-se. No silêncio de meus pensamentos, e nas batidas de meu coração, aquele 3 - 1, 2, 3 ecoa vez em quando... e me pego sorrindo e lembrando da Entrega, do Desejo de Realizar, da Leveza no Viver, da Liberdade no Sentir... que é o jeito Zouk de Ser.

BjãoZZZão amigos Zoukeiros!

Soulzouk

O zouk é algo que não se explica, apenas se percebe, sente-se, entrega-se. Pois para dançar zouk, você tem que se entregar... o cavalheiro à dama, a dama ao cavalheiro, ambos à pista e tornarem-se um. É assim que se dança zouk... é assim que quero dançar. Ao ponto de fazer minha dama confiantemente se entregar, até sermos eu, ela e a pista algo que vejam e digam:

"Eles parecem ser um"